sexta-feira, 13 de maio de 2011

Atividade para o 6º ano

 01 Aponte a alternativa em que o substantivo em destaque foi empregado de forma genérica:

a) Aquela senhora lançou toda a sua ira naquele infrator.

b) Feliz, trabalhadora e zelosa, uma senhora de coragem invejada.

c) Toda senhora idosa necessita de segurança.

d) A nova musa do lar, a senhora dos destinos, é considerada a mais linda.



 02 Indique a correspondência de colunas, respectivamente, dos substantivos coletivos:

(a) Feixe, ramalhete

(b) Vara, esquadrilha

(c) Arquipélago, plantel

(d) Acervo, enxame

(e) Matilha, rebanho



( ) lenha, flores

( ) ilha, atletas

( ) cães, bois

( ) porcos, aviões

( ) obras artísticas, abelhas


03 Passe os substantivos abaixo para o plural:

pé-de-moleque_______________

giz_________________________

pai-de-santo__________________

reco-reco____________________

peixe-espada_________________

manga-rosa__________________

beija-flor____________________

Guarda-civil___________________

Guarda-roupa__________________

 04 Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso:

( ) Artista é substantivo sobrecomum.

( ) Foca é substantivo epiceno.

( ) Criatura é substantivo comum de dois gêneros.

( ) Criança é substantivo sobrecomum.

( ) Dentista é substantivo comum de dois gêneros.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Atividade para o 7º ano D

Pessoal, copiem as três questões que seguem no caderno e respondam-nas para corrigirmos na segunda-feira.  Feliz Páscoa a todos. Profª Andreza

 Reconheça as vozes verbais nas seguintes orações:


a) A primavera chegou.
b) Luís foi elogiado pelos professores.
c) A situação piorou muito nestes últimos anos.
d) Mariana cortou-se com o estilete.

 As orações a seguir estão na voz passiva sintética. Reescreva-as na voz passiva analítica.

a) Esperam-se resultados melhores nas provas semestrais.
b) Na olimpíada, utilizaram-se novidades tecnológicas próximas da perfeição.
c) Assim criou-se a lenda.
d) Ouvem-se ruídos estranhos na floresta.
e) Compra-se livro usado.

3) Coloque V ou F levando em consideração a colocação pronominal.

a) ( ) Me empreste R$ 400,00, pago em 2012.

b) ( ) Comprar-te-ei um sorvete se fores passear comigo amanhã.

c) ( ) Nunca fizerem-me uma festa surpresa.

d) ( ) Deixe-nos em paz.

e) ( ) Embora quisessem-me por lá, tive que ir embora.

f) ( ) Me deram um livro novo na palestra.

g) ( ) Devolverão-te os documentos amanhã

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Termos da internet, LOL, OMG e outros entram em nova edição de dicionário britânico

Dizem os filólogos e lingüistas que os idiomas são entidades vivas, em constante evolução. Nesse movimento, velhas palavras caem no esquecimento e somem dos dicionários, dando lugar a outras que surgem graças aos novos hábitos da vida moderna (aliás, existe palavra mais velha do que “moderna”?). Prova disso é a última edição do dicionário Oxford, um dos mais respeitados dicionários da Língua Inglesa: o compêndio adicionou em suas páginas termos que antes ficavam restritos à vida digital, e que aos poucos foram se somando ao discurso cotidiano.
Palavras como cyberbullying, sexting, tweetup, e algumas estranhíssimas como o termo exclusivamente britânico “fnarr, fnarr” (para designar algo com duplo sentido) saíram da Internet e foram eternizadas nas páginas do dicionário.
Outras campeãs de uso na internet, as siglas e LOL, TBH, FYI não só foram adicionadas como ganharam uma categoria específica no dicionário chamada “initialisms” (inicialismos, em tradução livríssima). Mais ainda, foram reconhecidas pela edição como “uma forma mais rápida de digitar, úteis na arena digital quando há um limite de caracteres”.

domingo, 27 de março de 2011

Curiosidades!

Intertextualidade  acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade.

Apresenta-se explicitamente quando o autor informa o objeto de sua citação. Num texto científico, por exemplo, o autor do texto citado é indicado, já na forma implícita, a indicação é oculta. Por isso é importante para o leitor o conhecimento de mundo, um saber prévio, para reconhecer e identificar quando há um diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer afirmando as mesmas idéias da obra citada ou contestando-as. Há duas formas: a Paráfrase e a Paródia.
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):

Texto original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paráfrase

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!

(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).

Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.

Paródia

A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.

Texto Original

Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).

Paródia

Minha terra tem palmares 
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).

O nome Palmares, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico, social e racial neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.

Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:

sexta-feira, 25 de março de 2011

Despedida do TREMA

        
  Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
         Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
        O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
       Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda.   Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
      Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
      Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.

Adeus,
Trema. (texto anônimo)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Carlos Drummond de Andrade

QUEM FOI DRUMMOND


Nascido e criado na cidade mineira de Itabira, Carlos Drummond de Andrade levaria por toda a sua vida, como um de seus mais recorrentes temas, a saudade da infância. Precisou deixar para trás sua cidade natal ao partir para estudar em Friburgo e Belo Horizonte.

Formou-se em Farmácia, atendendo a insistência da família em graduar-se. Trabalha em Belo Horizonte como redator em jornais locais até mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1934, para atuar como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então nomeado novo Ministro da Educação e Saúde Pública.


Em 1930, seu livro "Alguma Poesia" foi o marco da segunda fase do Modernismo brasileiro. O autor demonstrava grande amadurecimento e reafirmava sua distância dos tradicionalistas com o uso da linguagem coloquial, que já começava a ser aceita pelos leitores.

Drummond também falava sobre temas como o desajustamento do indivíduo, ou as preocupações sócio-políticas da época, como em “A Rosa do Povo” (1945). Apesar de serem temas fortes, ele conseguia encontrar leveza para manter sua escrita com humor e uma sóbria ironia.

Produzindo até o fim da vida, Carlos Drummond de Andrade deixou uma vasta obra. Quando faleceu, em agosto de 1987, já havia destacado seu nome na literatura mundial. Com seus mais de 80 anos, considerava-se um "sobrevivente", como destaca no poema "Declaração de juízo".
As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
 
Classifiquem todos os versos e todas as estrofes desse poema. Escrevam também algo a respeito do conteúdo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

100 Anos de vírgula...


 



Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa)
 

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere...
 
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
 
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
 
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
 
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
 
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
 
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
 
Detalhes Adicionais:
 
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
 
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dissertação apresentação

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http://blig.ig.com.br/portuguescolafase/2009/08/20/novo-acordo-ortografico-fique-por-dentro/

Sugestão de atividade com numerais

Após explicar e exemplificar o conteúdo solicite que os alunos, individualmente ou em duplas, criem alguma receita. Neste caso, os alunos do Sesi “Roberto Simonsen” criaram uma receita de como ser um bom aluno em 2011.

Duas receitas foram selecionadas e postadas logo abaixo.

Aluno: Rhuan Carlos – 7º ano D

Introdução

Vamos aprender como fazer uma receita deliciosa de como ser um bom aluno em sala de aula.

Ingredientes

500 g de respeito ao professor

6 Kg de educação

250 g de bom senso

½ xícara de higiene dentro e fora da sala de aula

100 toneladas de silêncio

5 Kg de atenção

500 Kg de organização

Modo de preparo

Despeje na panela 100 toneladas de silêncio, coloque os 5 Kg de atenção, os 6 Kg de educação e misture tudo.

Em seguida, deixe a massa descansar, triture os 500 kg de organização, os 250 g de bom senso e ½ xícara de higiene. Depois leve tudo ao forno e deixe por 15 min. para poder colocar os 500g de respeito ao professor e ao próximo.

Está pronto, sirva bem quentinho para seus colegas em sala de aula.

Alunos: José Matheus e Mário- 7º ano E

Introdução

Para começar um novo ano sendo um bom aluno precisa-se primeiramente de respeito.

Ingredientes

2 xícaras de educação

3 colheres de sopa de estudo

10 Kg de respeito aos professores

1 cento de boa atitude

200 ml de pensamento

½ litro de compaixão com dinheiro que nossos pais pagam no colégio

2 xícaras de bom senso

Modo de preparo

Primeiro misture as 2 xícaras de educação com as 3 colheres de sopa de estudo. Depois bata no liquidificador com os 10 Kg de respeito por 4 minutos. Unte a forma com 1 cento de boa atitude.

Cobertura: misture os 200 ml de pensamento com ½ litro de compaixão pelo dinheiro dos pais, juntando com as 2 xícaras de bom senso.

Está pronto o bom aluno

Profª Andreza.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Curiosidades!



Vc jah viu exe tipo de texto? Pois eh, ixo eh o internetes... ou melhor, o internetês. Essa forma de expressão grafolingüística explodiu principalmente entre adolescentes que passam horas na frente do computador no Orkut, em chats, blogs e comunicadores instantâneos em busca de interação - e de forma dinâmica.




No Brasil, um batalhão de 15 milhões de usuários troca 500 milhões de mensagens por dia por meio do Messenger (MSN), o comunicador instantâneo da Microsoft.

- O brasileiro adere fácil à tecnologia; é um povo muito aberto à comunicação - explica Priscyla Alves, gerente de produtos, comunicação e marketing para Brasil e América do Sul da Microsoft.

O Ibope/NetRatings divulgou em janeiro que o internauta brasileiro continua sendo o campeão mundial da navegação, com uma média de 17 horas e 59 minutos, deixando para trás Estados Unidos, Japão e Austrália. Essa ansiedade do brasileiro por contato já foi alvo de estudo de Anne Kirah, uma antropóloga americana que vive em Paris e ajuda a Microsoft a desenvolver produtos.

Numa de suas pesquisas, Anne conviveu por semanas com famílias de adolescentes brasileiros. Chamou sua atenção a tendência de o interneteiro no Brasil ter, em geral, permissão para sair só uma vez por semana. A antropóloga concluiu que o nosso adolescente usuário do computador faz das ferramentas on-line uma extensão da vida social. Na frente do monitor, marca encontros, mantém viva a emoção do fim de semana e estreita laços com novos amigos.

A linguagem que pontua tal dinâmica social é o internetês. Integrados à tecnologia e com acesso fácil a computadores e conexões de banda larga (62% dos nossos internautas a usam), os jovens buscam respostas rápidas, proximidade com seus interlocutores e nutrem a expectativa de aproveitar cada momento de diversão. A ansiedade por contato teria estimulado, assim, o hábito de escrever mensagens e a busca de novas formas de expressão ligeira e funcional. No pacote, vieram a simplificação da linguagem e a farta eliminação de vogais.

É isso aí galerinha, o internetês chegou pra ficar.Sempre procurando deixar o dialogo mais fácil e dinâmico, mas não se esqueça que nen en toda hora se pode usar esse tipo de linguagem, prestem bastante atenção à situação!!



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Atividade para os alunos do 8º ano- Sesi- "Roberto Simonsen"

Pessoal, após estudarmos a linguagem utilizada na internet, sobretudo em redes sociais, gostaria que pesquisassem a respeito do internetês, enfatizando a influência dele na escrita dos adolescentes e no ensino de Língua Portuguesa, além disso gostaria que dessem a opinião de vocês: Vocês acreditam que o internetês os prejudica no momento da produção textual?
Preparem a parte escrita de acordo com as normas da ABNT , realizem a atividade em grupos de quatro alunos. Lembrem- se também de estudar para a apresentação oral. A entrega e a apresentação serão na nossa próxima aula.

Boa sorte e boa semana a todos.

Profª. Andreza Alves

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Novo acordo ortográfico

Alfabeto
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Consoantes não pronunciadas
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

http://www.interney.net/?p=9764462